É curioso como quase todos nós sabemos que o nosso principal adversário é nossa mente e, no entanto, temos uma dificuldade enorme em enfrenta-la. Acho que enfrentar a mente é uma atitude incorreta, pois soa como jogar xadrez sozinho: você vai perder e ganhar, ficando sempre no empate, pois sabe tudo que o “adversário” está pensando. Talvez a melhor atitude seja entender todos os ruídos, traumas, medos, ansiedades, barreiras que nós temos. A mente, afinal de contas, não é um ser a parte que precisamos enfrentar. É, justamente, nós mesmos. Por que vou dar um soco em minha própria face? Por que vou me sentar em espinhos?
Não tem sentido “enfrentar a própria mente”. O que tem sentindo é entender porque, propositalmente, nós colocamos a mão no fogo.