Dream Theater é, historicamente, minha banda favorita.
Quando lançam algo novo, espero para ouvir o álbum completo, não gosto de ouvir músicas “avulsas” que eles disponibilizam.
Também não leio nenhuma resenha ou comentário antes de ter a minha opinião, pois eu tenho um gosto muito particular e chato. É comum minha opinião ser discordante das “críticas especializadas”.
Dito isso, “A View From The Top Of The World” tem uma das capas mais bonitas de toda discografia da banda. Musicalmente, que é o que realmente importa, ele soa como um “Distance Over Time – Part 2”, porém pelo pouco que ouvi até agora, não me chamou muito a atenção, diferente da sua “Part 1” que tem algumas pérolas como a sequência “At Wit’s End” – “Out Of Reach”. Digo “sequência” porque você é obrigado a ouvir as duas músicas junto, assim como “Vacant” e “Stream Of Consciousness”, do álbum “Train of Thought” que, embora não sejam músicas propositalmente conectadas, combinam muito apreciadas em conjunto.

Ouvi toda a obra e nada me chamou a atenção. Pareceu metal progressivo de elevador, ou seja, não incomoda, mas não mexe com nenhum sentimento. Pareceu-me apenas masturbação musical. Imagino que “a crítica” e a base de fãs do metal-666-tr00-we-play-guitar-and-cry-in-the-shower esteja tendo orgasmos e já o coloque o álbum como um dos melhores.
Preciso ouvir novamente, em especial o novo épico de 20 minutos que tem o mesmo nome do título, mas, em princípio, achei um disco totalmente dispensável. Embora o “Systematic Chaos”, o pior álbum da banda, seja uma aberração, aquele pelo menos tem a fantástica “In the Presence of the Enemies” para salvar.
Aguardemos.