Para quem eu quero falar? O que mais me aflige, o que eu gostaria de gritar, seria endereçado a alguém. Mas ela não vai ouvir. Ela não se importa. Esconde-se por trás do silêncio em uma fantasia que coloca sal na minha ferida.
Não me lê. Não me ouve. Mesmo que eu gritasse.
E, quem ouve, nada pode fazer ou não deve se importar. E ninguém entende minha missão. Ninguém entende de que raios se trata esse texto.
E nem deveria.
São apenas devaneios de alguém encarando a realidade.