Liberdade é a coisa mais importante que podemos ter nessa vida. Acho que as pessoas, em geral, não compreendem o que é “liberdade”. Bem, eu não espero que um povo que confunde o sentimento de “inveja” com o de “ciúme” possa compreender o que é “liberdade”.
Também não tenho a ousadia de dizer que entendo, embora eu compreenda sua importância. Sim, é contraditório.
Liberdade não é anarquia, tampouco significa fazer tudo o que você quiser sem nenhuma consequência. Eu gostaria de tomar banho de chuva pelado na rua, refrescando minha manjuba no vento. Mas isso é uma “liberdade” fútil e superficial demais.
A liberdade profunda é a de poder ser o que quero ser, de pensar o que quero pensar. Em minha limitação linguística, fica difícil descrever. Minha limitação linguística, porém, serve como exemplo perfeito.
Eu não sou escritor. Isso é um passatempo. Achar que sou escritor e querer me comparar a escritores profissionais, seria como achar que sou jogador de futebol e querer me comparar a Jardel, Paulo Nunes, Kannemann e Geromel.
Eu nunca havia parado para pensar nisso e quando percebi, tirei um peso enorme de mim, pois isso fez com que eu pudesse escrever com liberdade total.
Posso, sim, escrever um livro e trabalhá-lo para ficar o melhor possível, o meu máximo, mas sem a pressão de um profissional, sem precisar me cobrar por não ser tão bom quanto eu gostaria que eu fosse.
Isso é liberdade.
Eu posso pensar o que quiser e postar aqui. Não, não no mundo das censuras e cancelamento de terceira série das redes sociais, mas aqui, neste blog, ou em um arquivo de texto salvo no meu computador. Tanto faz. Ninguém pode tirar isso.
Eu sou livre.