Zhe, Z e os terroristas russos

Quem já me acompanha sabe que o “Z” que eu uso não tem nada a ver com o “Z” usado pelos criminosos russos que estão invadindo a Ucrânia. Mas é sempre bom deixar isso registrado e, porque não, contar como surgiu o meu “nick” e seu significado.

Tudo começou na escola, lá no começo do milênio. Na nossa turma, havia três “Danieis” e, por coincidência, todos tinham um segundo nome. Uma professora nossa, para diferenciar na chamada, ao invés de falar o primeiro nome e o sobrenome, falava o primeiro nome e o segundo nome, com ênfase no nome diferente: Daniel Henrique, Daniel Francisco e Daniel José.

Por conta disso, meus amigos começaram a me chamar de “Zé”. Ao contrário do que dizem que “apelido não pega quando não se dá bola”, eu gostei e comecei a adotar o “Zé”, que pegou.

Voltamos mais alguns anos no passado, para o começo da Internet no Brasil, para contextualizar.

Eu não sei exatamente se isso é verdade, pois eu perdi os primeiros anos de Internet no Brasil, mas, o que dizem, é naquela época, nem todos programas que eram utilizados para acessar a Internet suportavam acentos, então as pessoas utilizavam “eh” ao invés de “é”, “entaum” ao invés de “então” e assim por diante.

Esse hábito inexplicavelmente foi adotado por quem chegou na Internet quando acentos já não eram mais problema. Outro argumento é que é mais fácil de digitar sem acentos e acho que faz sentido. É mais simples digitar “eh” do que “e” + SHIFT + ´.

Enfim, nessa época, contaminado pela internet, “Zé” viraria “Zeh”. Entretanto, eu achava a grafia de “Zeh” muito feia e alterei para “Zhe”, sem me importar se fosse lida como “zê” ao invés de “zé”. Prefiro a fonia de “zé” mas a grafia de “Zhe”, até por ser muito mais único. Então, surgiu o Zhe.

O “Zhe” teve algumas adaptações para a Internet já que, naquela época, a gente era praticamente anônimo. Não existia essa superexposição que há hoje. Normalmente não se sabia nem o nome verdadeiro das pessoas. Outros tempos. Por isso eu não iria usar “Daniel Zhe”. Ao invés disso, utilizei duas variações de “Zhe”: ZHE Phodaum e Zhezow. Outro dia conto a origem de ambas.

Por fim, quando o anonimato já havia sido destruído pela superexposição, assumi meu nome verdadeiro com o apelido criado e veio o Daniel Zhe.

Por hoje, espero deixar claro que o meu Z não tem absolutamente nada a ver com os russos.

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